Mudanças serão apresentadas aos deputados aliados nesta quinta-feira
Depois de ouvir as queixas dos deputados aliados, o governador Eduardo Leite apresenta nesta quinta-feira (12), em almoço com os parlamentares da base, no Palácio Piratini, os pontos que devem ser modificados para garantir a aprovação do pacote na próxima semana. As principais mudanças serão no projeto que trata do plano de carreira dos professores.
É provável que o governo acene com um reajuste salarial escalonado em 2021 e 2022 para o magistério.
O chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, diz que 99% das sugestões dos deputados se referem ao magistério e se concentram no aumento do subsídio. As simulações de impacto foram feitas pela Secretaria do Planejamento e o governo mantém sigilo sobre até onde pode chegar.
No projeto original, o máximo previsto é de R$ 3.887,30. Entre as propostas de deputados está a de elevar o último degrau para R$ 5,8 mil, mas Vivian diz que as modificações não devem comprometer a anunciada economia de R$ 25,4 bilhões em uma década.
Outro ponto que os deputados querem mudar é o que prevê o congelamento da parcela autônoma, composta pelos adicionais, e sua absorção em caso de aumento do subsídio. É possível que essa regra seja abrandada, para afastar a ideia de “congelamento eterno” para os mais antigos.
Na quarta (11), Leite conversou com os deputados do Progressistas e do Republicanos. Os seis deputados do PP, acompanhados do presidente estadual, Celso Bernardi, sugeriram suavizar a proposta para os professores e tornar progressivo o aumento da alíquota previdenciária para os inativos. Pela proposta, os aposentados que hoje têm isenção até R$ 5,8 mil passariam a pagar 14% a partir de um salário mínimo.
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Sete das oito propostas apresentadas pelo Palácio Piratini devem votadas na próxima semana, entre os dias 17 e 19 de dezembro
Fonte: Zero Hora