Valor foi o melhor desempenho para mês desde 2014
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 109,751 bilhões em agosto, um aumento real (já descontada a inflação) de 1,08% na comparação com igual mês de 2017, informou nesta sexta-feira, 21, a Secretaria da Receita Federal. Em relação a julho deste ano, houve queda de 15,25%. O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de agosto desde 2014.
Entre janeiro e agosto deste ano, a arrecadação federal somou R$ 953,621 bilhões, também o melhor desempenho para o período desde 2014. O montante representa avanço de 6,94% na comparação com igual período do ano passado. Em agosto, houve alta de 24,63% na arrecadação das receitas administradas por outros órgãos, composta principalmente por royalties de petróleo, que somaram R$ 2,569 bilhões. No ano, essa arrecadação cresceu 49,2%, já descontado a inflação, somando R$ 38,406 bilhões.
Desonerações
As desonerações concedidas pelo governo resultaram em renúncia fiscal de R$ 30,016 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, valor R$ 328 milhões menor que o registrado em igual período do ano passado, quando a desoneração ficou em R$ 30,344 bilhões. Apenas no mês de agosto, as desonerações totalizaram R$ 6,768 bilhões, também abaixo do registrado em agosto do ano passado (R$ 7,035 bilhões). Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 1,025 bilhão em agosto e R$ 6,631 bilhões no acumulado do ano.
O Congresso aprovou em julho a reoneração da folha de 39 setores da economia, como contrapartida exigida pelo governo para dar o desconto tributário no diesel prometido aos caminhoneiros. Outros 17 setores manterão o benefício até 2020. Entre as demais desonerações, o benefício concedido às pequenas empresas – através do Simples e MEI – somaram R$ 1,151 bilhão no mês passado e já somam R$ 4,687 bilhões no acumulado dos oito primeiros meses do ano de 2018.
Fonte: Correio do Povo
Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP