Autogestões em saúde do Fisco entre as melhores do mercado, segundo a ANS

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou no último dia 11 o  resultado final do Programa de Qualificação das Operadoras 2017 (ano-base 2016), uma das principais e mais antigas iniciativas desenvolvidas pela agência para o estímulo à qualidade dos planos de saúde.

De acordo com a agência, os resultados do programa são traduzidos pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que varia de zero a um, com o objetivo de aferir o desempenho global das empresas, e é calculado a partir de indicadores definidos pela ANS distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos e Regulação.

Para o ano-base 2016, o IDSS médio do setor foi de 0,80, um crescimento de cerca de 37% em relação ao IDSS médio do setor do ano-base 2010, que foi de 0,58, o que demonstra uma evolução positiva do desempenho do setor ao longo dos anos.

Na avaliação, oito operadoras de planos de saúde na modalidade de autogestão do Fisco estadual alcançaram  notas de 0,80 a 1,00. Em primeiro lugar no ranking, a Caixa de Assistência do Sindifisco-SE (Cassind) alcançando a nota de 0,9052.

Com mais de 25 anos de existência em Sergipe, a Cassind conta hoje com cerca de 2300 associados, entre servidores do Fisco e dependentes.  O resultado da avaliação era esperado pela diretoria do plano, pois desde a primeira edição do programa da ANS, em 2005, a operadora tem se posicionado com ótimas notas.

“Estes índices de melhores operadoras no mercado divulgados através da agência poderiam servir para estreitar o relacionamento da ANS com as operadoras, fazendo com que este relacionamento mais de perto facilitasse sugestões, discussões de temas relacionados às dificuldades do setor, principalmente das autogestões pequenas como a nossa”, considera o presidente da operadora, Ricardo Oliva.

Oliva destaca que a Cassind tem investido muito com programas de prevenção à saúde e atendimento ao idoso, maior parcela dos associados. Ele também destaca que é necessário pensar no futuro das autogestões, que não visam lucro e, por essa razão, precisam de um tratamento mais flexível dos órgãos reguladores.

Em segundo lugar no ranking do Fisco estadual, ficou a Amafrerj Assistência Médico Hospitalar, da filiada Associação dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, cujo resultado foi comemorado pelos gestores, especialmente porque chega em tempos difíceis para o funcionalismo do Estado.

“Esse resultado nos dá uma alegria enorme, daquelas que a gente só sente em momentos muito especiais. Manter a excelência de um plano de saúde num quadro de aumento desenfreado de custos e com nossos associados sem receberem seus salários ou pensões por meses seguidos é um trabalho gigantesco e que nos tem tomado todas as energias. A Amafrerj é fruto do comprometimento diário da diretoria da Afrerj e do apoio dos associados”, ressalta o diretor médico do plano, Aloysio da Cunha Tavares. Ele considera que esses rankings quantificam os erros e acertos da gestão do plano e representa um estímulo para continuar tratando da saúde da família fiscal.

Para Febrafite, que coordena o convênio de reciprocidade abrangendo cerca de 75 mil vidas, o resultado da ANS comprova a excelência na gestão dos planos e reforça na defesa dos direitos das operadoras junto aos órgãos reguladores de saúde suplementar.

A avaliação da ANS também é destacada pela Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde). Todos os anos, a entidade entrega um troféu para as operadoras que obtiveram as melhoras notas durante o Congresso Internacional Unidas, cuja vigésima edição do evento começa nesta quinta-feira (26) e segue até o dia 28, no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu (PR). Confira a programação aqui.

 

Programa de Qualificação das Operadoras

O Programa da ANS tem como objetivo aumentar a transparência do setor e permitir as melhores escolhas por parte dos consumidores de planos de saúde. Na plataforma eletrônica de divulgação, os resultados são apresentados por operadora, incluindo as opções de seleção por segmento (médico-hospitalar ou odontológica), faixa de avaliação e possibilidade de comparar na mesma tela os resultados das empresas.

Veja o quadro com o resultado das autogestões em saúde do Fisco estadual

Notas de 0,80 a 1,00

Cassind (0,9052), Amafrerj (0,8842), Affeam (0,8718), Fisco Saúde (0,8535), Aspará (0,8526), Affego (0,8358), Asfeb (0,8103), e a Cafaz (0,807).

Notas de 0,60 a 0,80

Afrafep (0,7942), Afisvec (0,7884), Amafresp (0,7575) e a Fundaffemg (0,6764)

Fonte: Febrafite

Foto: Febrafite


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