A Receita Estadual divulgou, nesta segunda-feira (24/5), uma versão simplificada do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nos principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul. A publicação apresenta os dados da primeira quinzena do mês de maio sobre a emissão de Notas Fiscais eletrônicas, vendas por setor de atividade e arrecadação de ICMS. O boletim já está disponível no Receita Dados, portal de transparência da Instituição.
A emissão de Notas Eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva de 34,0% na primeira quinzena de maio de 2021 frente ao período equivalente do ano anterior. A grande variação ocorre, entre outros fatores, pela comparação envolver um dos períodos em que a atividade econômica foi mais fortemente impactada pela pandemia (maio de 2020), com níveis significativamente abaixo da média histórica. O pior resultado do indicador de emissão de Notas Eletrônicas ocorreu em abril de 2020 (-16,7%). No acumulado do período da crise (16/3/20 a 15/5/21), o indicador agora acumula ganho real de 11,0%
A mesma lógica foi verificada nas vendas por atividade, em que a indústria, o atacado e o varejo obtiveram aumentos significativos em maio, com 43,8%, 26,8% e 27,0% de variação frente ao ano anterior, respectivamente. Com os resultados, no acumulado da crise, o setor industrial agora apresenta 15,6% de crescimento, seguido pelo atacado (+10,6%) e pelo varejo (+3,4%).
O desempenho da arrecadação de ICMS foi ainda mais impactado, visto que os valores arrecadados em um mês se referem em grande parte a fatos geradores do mês anterior, ou seja, abril, período de maior queda em 2020. Dessa forma, a primeira quinzena de maio de 2021 totalizou R$ 2,34 bilhões arrecadados, valor 73,2% (R$ 987 milhões) superior ao registrado em 2020. Com o montante, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 16,8 bilhões, um aumento real de 18,2% (R$ 2,6 bilhões) frente ao período equivalente anterior. Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 40,2 bilhões – um aumento de R$ 2,5 bilhões frente aos 12 meses imediatamente anteriores (+6,6%).
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Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual