Afisvec e Sindifisco RS debatem o futuro do Estado
O Café com Candidatos iniciou na manhã desta segunda-feira (20), no Hotel Embaixador, com o candidato ao governo estadual, Eduardo Leite (PSDB) e seu vice, Ranolfo Vieira Júnior. O evento é organizado pela Afisvec e Sindifisco RS e visa conhecer as propostas e debater o futuro do Rio Grande com os candidatos que pretendem governar o Estado nos próximos quatro anos. Participaram da mesa o presidente da Afisvec, Marcelo Ramos de Melo, o vice-presidente da Afisvec, Gonar Fernandes, o presidente do Sindifisco RS, Celso Malhani e o vice-presidente do Sindicato, Altemir Feltrin.
O ex-prefeito de Pelotas falou da sua gestão na 3ª maior cidade do Estado, em termos de população, e que a experiência lhe ensinou a “governar nas carências”. Disse que é preciso fazer reformas para dentro do Estado, em especial nas despesas, a fim de conter os gastos, mas que também é preciso agir na receita para que se possa evoluir. Leite citou a Nota Fiscal Eletrônica como um dos mecanismos de atuação na prevenção da sonegação. Falou da Lei Kandir e garantiu que ela será rediscutida, se for governador.
Sobre os benefícios fiscais, ele falou que será realizada uma grande revisão e que é preciso estimular setores que geram mais recursos e empregos. “O Estado precisa ter mais transparência e é preciso rever os setores que tem pouca eficácia na economia…Faremos uma revisão do sistema tributário do ICMS para termos um sistema mais inteligente e eficiente”, salientou. Para ele, tudo isso precisa estar amparado em uma política de desenvolvimento do Estado, essa é a sua grande crítica ao modelo atual. ‘O Estado discutiu ajuste fiscal a partir de medidas de contenção de despesa, de extinção de fundações, e de corte de gastos, mas não trabalhou em uma política de desenvolvimento para geração de riqueza”, opinou.
O candidato do PSDB disse que irá trabalhar a economia do Estado, estimulando os investimentos com melhorias em infraestrutura. A redução da burocracia é também uma das plataformas do seu governo e que deverá investir em tecnologia na Secretaria da Fazenda, para facilitar e melhorar o relacionamento com o contribuinte a fim de estimular o empreendedorismo.
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