O valor será incorporado ao saldo da dívida gaúcha com o governo federal para ser pago no futuro, assim como os R$ 4,6 bilhões não repassados pelo Estado à União desde agosto de 2017 graças a uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Luiz Antônio Bins, afirmou que as negociações para a assinatura do pré-acordo entre o Estado e a União estão em “fase conclusiva” e que o governo gaúcho vai apresentar um plano de recuperação com fôlego para atingir o equilíbrio fiscal sem a necessidade de vender o Banrisul, banco do Estado que tem forte ligação com a população local.
A administração de Ivo Sartori (MDB) até tentou vender 49% das ações ordinárias (com direito a voto) do banco, mas foi alvo de críticas da oposição. A operação acabou não acontecendo, segundo o governo gaúcho, devido às condições mais adversas do mercado.
Como mostrou o Estadão na quarta-feira, 25, os governos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul podem deixar dívida com a União de R$ 12,95 bilhões para seus sucessores, caso as decisões de ministros do STF se mantenham até o fim do ano. A fatura para os vencedores das eleições já chega a R$ 6,3 bilhões para os mineiros e a R$ 6,65 bilhões no caso gaúcho, segundo dados do Tesouro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: GaúchaZH