Com o objetivo de discutir estratégias para aprovação da Reforma Tributária ampla, a Comissão Técnica da Febrafite esteve reunida, na segunda-feira (31), com o ex-senador e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, o economista assessor da Confederação, Mário Sérgio, o diretor do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), André Horta, os auditores do fisco municipal Célio Silva (presidente da Fenafim) e Arthur Mattos, além do presidente da Federação, Rodrigo Spada, e dos auditores fiscais que integram o grupo de trabalho.
Armando Monteiro manifestou que pela primeira vez há uma confluência de fatores para o avanço da pauta, pois todos reconhecem que o sistema é caótico e precisa ser modernizando seguindo o modelo do IVA, em uso na maioria dos países. “Há uma convergência para que a reforma tributária se dê no modelo de classe internacional de uma IVA moderno, com crédito financeiro e que incorpore a parte da tributação sobre serviços”, disse.
Durante a reunião, eles debateram sobre os prejuízos que o atual modelo tributário traz para a indústria brasileira, e a contribuição decisiva dessa tributação pouco competitiva para a desindustrialização recente.
Rodrigo Spada ressaltou que o Fisco também é vítima desse sistema ultrapassado, assim como o empresariado. Ele defendeu que é necessário reformar não só os impostos a serem cobrados, mas também a forma como a Administração Tributária se relaciona com os contribuintes.
Já André Horta apresentou a atuação do Comsefaz para a administração desse novo imposto no sentido que deve ser dado, em sua visão, para estados e municípios, visando um maior equilíbrio federativo.
Foi marcada para o dia 9 a primeira reunião do grupo político para discutir e defender a Reforma Tributária ampla com participação de entidades nacionais, dentre outras.
Fonte: Febrafite