Governo Sartori aposta em ação política para dobrar a União

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Vice-governador e secretário da Fazenda viajam para Brasília, na tentativa de reverter decisão técnica que rejeitou pedido do Rio Grande do Sul para aderir ao regime de recuperação fiscal.

Depois da negativa da área técnica do governo federal ao pedido do Rio Grande do Sul para ingressar no regime de recuperação fiscal, começa nesta segunda-feria a etapa de pressão política para tentar reverter a situação desfavorável.

O vice-governador, José Paulo Cairoli, e o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, embarcam às 6h30min para Brasília. Vão de carona com o ministro Eliseu Padilha, que deu a dica: se o Rio de Janeiro conseguiu aderir ao regime na base da pressão política, o Rio Grande do Sul precisa fazer o mesmo.

A adesão ao regime de recuperação fiscal é questão de vida ou morte para o governo de José Ivo Sartori. Se não conseguir a suspensão do pagamento da dívida por três anos, não haverá como pagar os salários em dia em 2018, enterrando qualquer possibilidade de reeleição do governador.

A primeira tarefa é convencer o governo federal a incluir o Estado no regime de exceção. A segunda, obter a autorização da Assembleia para assinar o acordo.

Está cada vez mais claro que a pressão do governo federal sobre o Rio Grande do Sul é uma tentativa de forçar o Estado a vender o Banrisul. Ninguém no Ministério da Fazenda entende por que, para privatizar estatais no RS, é preciso fazer plebiscito.

Fonte: GaúchaZH

Foto: Divulgação


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