Argumento do governador eleito é a dificuldade que o Estado tem em absorver mais um gasto, calculado em R$ 132 milhões por ano
Contrário aos reajustes de servidores de Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria, o governador eleito Eduardo Leite e seu vice, Ranolfo Viera Jr, estão procurando os chefes de poderes e instituições para explicar suas razões. O principal argumento é a dificuldade que o Estado tem em absorver mais um gasto, calculado em R$ 132 milhões por ano.
Nesta segunda-feira (5), Leite conversou com o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, e pediu compreensão. Dallazen disse que entende a situação, mas considera a reposição justa.
– Nós entendemos a reivindicação, mas não temos como reajustar o salário de alguns, quando os servidores do Executivo estão recebendo com atraso – disse Leite.
Dallazen também colocou o MP à disposição para ajudar em projetos estratégicos do Estado:
– As instituições precisam trabalhar de forma articulada. Só essa parceria, esse entendimento, pode trazer as respostas que a sociedade anseia.
No Tribunal de Contas, Leite e Ranolfo foram recebidos por Iradir Pietroski e repetiram os argumentos.
Na Assembleia, nesta terça-feira (6), o PSDB pedirá novamente adiamento da votação das propostas. O MDB já sinalizou que, se o PSDB solicitar, aceitará a prorrogação da apreciação em plenário.
Fonte: Zero Hora
Foto: Camila Sesti, MPRS, divulgação