Natural de Santa Maria, onde nasceu em 17 de janeiro de 1971, a advogada conquistou uma vaga no Parlamento gaúcho, pela primeira vez, em 1994, aos 23 anos. Em 1998, reelegeu-se com o dobro da votação. Em 2002, elegeu-se para deputada federal. Nas três ocasiões, concorreu pelo PT, partido do qual se desvinculou em 2005 por conta de divergências com a reforma da previdência levada a cabo pelo governo Lula.
No mesmo ano, Luciana ajudou a fundar o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sigla pela qual se reelegeu deputada federal. Além de ter disputado duas vezes a prefeitura de Porto Alegre, ela representou o PSOL na corrida presidencial de 2014. Recebeu 1.612.186 votos, ficando na quarta colocação no pleito.
Luciana já anunciou que fará oposição ao governo de Eduardo Leite. “Vamos atuar ao lado dos servidores públicos em defesa de seus direitos e do pagamento em dia de seus salários. Além disso, queremos promover um debate sério a respeito do orçamento do Estado para mostrar que existem alternativas para dar fôlego financeiro aos cofres públicos, desde que os privilégios sejam combatidos, assim como a sonegação fiscal e as isenções sem nenhum critério justo”, antecipou.
A deputada eleita revelou ainda que seu mandato atuará também em defesa da auditoria cidadã da dívida do Rio Grande do Sul com a União, bandeira histórica do PSOL, e manterá a luta pela extinção do Tribunal de Justiça Militar, atualmente capitaneada pelo deputado Pedro Ruas. “Também estamos organizando grupos de trabalho para debater e formular projetos a favor das mulheres, da comunidade LGBT e da negritude”, finalizou Luciana.
Fonte: ALRS
Foto: Galileu Oldenburg / Assembleia Legislativa / CP
