Piratini traça cronograma para adesão ao Plano de Recuperação Fiscal 

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Sartori deve apresentar proposta com medidas colocadas em prática em Brasília

 

Apesar de todas as dificuldades em torno da adesão do Rio Grande do Sul ao Plano de Recuperação Fiscal, devido à exigências técnicas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), interlocutores do Piratini acreditam que conseguirão efetivar a transação em novembro. Um cronograma interno foi elaborado, e a regra é segui-lo à risca.

 

Segundo os planos do Piratini, o governador José Ivo Sartori irá apresentar, nos próximos dias, em reunião em Brasília, proposta com as medidas que já foram colocadas em prática e com as que podem ser efetivadas. O documento está sendo concluído por grupo formado por integrantes da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado. Caso o texto receba o aval da STN, um pré-acordo será assinado entre Estado e União. A partir daí, virá etapa tão ou mais complicada do que as negociações que ocorreram até agora.

 

O Executivo gaúcho encaminhará à Assembleia projeto detalhado, com todas as exigências feitas pelo governo federal. Obrigatoriamente, a adesão do Rio Grande do Sul ao Plano de Recuperação Fiscal depende de autorização legislativa. O foco dos articuladores políticos da administração Sartori, em setembro, será garantir a aprovação do texto.

 

Uma das apostas é a de que a assinatura do pré-acordo sensibilize e pressione deputados que têm dúvidas e que apresentem resistências a votar a favor do texto. A adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, que viabilizará a ampliação em cerca de R$ 3 bilhões da capacidade de endividamento do Rio Grande do Sul e a carência de 36 meses no pagamento das parcelas mensais da dívida, é a única alternativa de curto prazo, segundo o governo, para minimizar a crise financeira.

Fonte: Correio do Povo

Foto: Foto: Leandro Osório / Especial Palácio Piratini / CP


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