O presidente da Assembleia, deputado Edegar Pretto (PT), declarou nessa segunda-feira que irá pautar toda a tramitação do pedido de impeachment contra o governador José Ivo Sartori (PMDB) de forma criteriosa, transparente e responsável. O pedido para abertura de processo de impeachment foi apresentado ontem pelo Cpers à Mesa Diretora do Legislativo gaúcho. “Não esperem de mim uma atitude irresponsável. Não serei um Eduardo Cunha, que encaminhou um golpe parlamentar e, agora, está preso por corrupção. Veja o trauma deixado sobre o país”, afirmou, referindo-se ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
No pedido, o Cpers aponta uma série de supostos crimes de responsabilidade, entre eles o suposto recebimento, para a campanha, de recursos oriundos de propina da JBS, repassados, segundo delação, por Aécio Neves (PSDB) ao PMDB do RS. Na Assembleia, o caso será analisado pela Procuradoria, que apresentará um relatório jurídico à Mesa Diretora. Ação será arquivada O líder do governo na Assembleia, deputado Gabriel Souza (PMDB), considerou que o pedido para abertura de processo de impeachment do governador José Ivo Sartori (PMDB), encaminhado pelo Cpers ao Parlamento, “não tem nenhum fundamento”.
Em nota, Souza acusa o Cpers de manter “indignação seletiva e agir como braço ideológico-partidário do PT, esquecendo da educação e dos professores”. Para ele, a Assembleia “é poder sério e responsável. Não tenho dúvidas de que o destino dessa ação partidarizada será o arquivo”. Em outubro de 2016, o sindicato já havia entrado com pedido de afastamento argumentando o descumprimento de decisões judiciais.
Fonte: CP