Saída é adesão ao regime fiscal, declara Marco Aurelio

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Ao listar uma série de medidas do governo para tentar colocar o pagamento dos salários do funcionalismo em dia, o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, reforçou ontem, no Palácio Piratini, o discurso de que o governo mantém esse compromisso. Assim como o governador Eduardo Leite, Cardoso lembrou do passivo herdado pela atual gestão e do crescimento econômico do país abaixo do esperado. Ele condicionou as melhorias nas contas do Executivo à adesão ao regime de recuperação fiscal e às privatizações.

“Há mais de três anos que o Estado atrasa salários, com uma receita sendo usada num mês para quitar despesas de meses anteriores. É um ciclo que a gente tem que interromper com medidas extraordinárias, como a que nós estamos desenhando por meio da adesão ao regime fiscal”, afirmou.

O secretário explicou que “os meses no meio do exercício” são os mais desafiantes em função da ausência de receitas como IPVA e da redução das receitas do ICMS. “O próprio governo federal tem anunciado contingenciamentos de orçamento. Em todo o país, na medida que você não tem um crescimento de receitas, a tarefa de todo governo é mais difícil, especialmente com contas atrasadas há tantos meses. É um período do ano mais dramático.”

Fonte: Correio do Povo

Foto: Reprodução


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