Sartori: vamos deixar um RS melhor do que recebemos

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Presidente Marcelo Ramos de Mello, representou o grupo fisco

José Ivo Sartori foi o palestrante desta quarta-feira (21). | Crédito das fotos: Evandro Leal

Em sua última participação como palestrante do Tá na Mesa, enquanto governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori utilizou as quase duas horas do evento para se debruçar sobre quatro grandes eixos, batizados pela atual gestão como Legados, e que abrangem as áreas Financeira, Administrativa, Social e Política do Estado. A reunião-almoço aconteceu nesta quarta-feira (21), no Salão Nobre do Palácio do Comércio, sede da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), que reuniu quase 300 pessoas. O presidente Marcelo Ramos de Mello, representou o grupo fisco na companhia do ex-presidente, Abel Henrique Ferreira e diretoria do Sindifisco RS.

Na abertura do evento, a presidente da Federasul, Simone Leite, fez questão de salientar e reconhecer o empenho do governador Sartori para com os problemas que assolam o Estado. De acordo com a presidente, “nós precisamos reconhecer os bons feitos e é por esse motivo que o governador é o nosso convidado de hoje”, disse. No começo do almoço, ao som do Hino Rio-grandense e marcado por uma emoção que contagiou a todos, a Federasul entregou para o governador uma placa-homenagem, onde todos os secretários e membros da atual gestão foram aplaudidos e tiveram seus desempenhos reconhecidos pelo governador.

Sartori relembrou que o RS, no início de sua gestão, tinha um déficit de R$ 25bi, e com muita austeridade e enxugamento da máquina pública, o Estado reduziu esse montante para R$ 8 bi, no fim de 2018. Ações de enfrentamento ao abigeato, sonegação de impostos e mudanças na estrutura estatal foram essenciais para que o plano de gestão, efetivamente, desse certo, afirmou o governador durante a palestra.

No tocante à redução do tamanho do Estado, as primeiras ações começaram nos primeiros dias do governo, com o contingenciamento de gastos do Executivo; redução de 13 secretarias (atualmente são 16); extinção de 9 fundações, uma companhia e mais uma autarquia. Inovação e transparência administrativa também foram elencadas pelo governador, que citou o programa de permuta de imóveis e a PPP (Parceria Público-Privada) da Corsan, em vias de ser aprovada, faltando apenas a ratificação do Legislativo de Canoas.

Ao despedir-se do público, Sartori afirmou que “vamos deixar um Rio Grande melhor do que aquele que encontramos. Apesar das divergências, o Estado é maior que todos nós”, declarou. Perguntado pela presidente Simone Leite sobre qual foi o momento mais emocionante nestes quase 4 anos de governo, o governador não titubeou: “Hoje. Sem dúvida o dia de hoje foi o mais emocionante”. Na sequência, o chefe do Executivo gaúcho foi aplaudido por todos os participantes.

Em mais de nove décadas de existência é a primeira vez que um governador do Estado, em fim de gestão, vem à Federasul expor um balanço completo da gestão. “Este é um reconhecimento da Federasul pelo legado que o governador Sartori nos deixa”, disse Simone Leite. “Seu esforço e empenho na acertada condução do nosso Estado. Sua energia para direcionar o Rio Grande no caminho certo, com certeza, deu a partida para novos tempos”, concluiu.


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