Foi assinada, na última quinta-feira (26/8), o primeira contratação do Tesouro do Estado no âmbito do Profisco II. A consultoria contratada vai prestar serviços para ampliação e melhorias do Projeto Barômetro Fiscal, do Tesouro do Estado.
A ideia é qualificar a ferramenta, de modo a capacitá-la a realizar estimativas a partir de modelos econométricos e fluxo de dados automatizado. Além de criar referências abrangendo os principais agregados financeiros e econômicos do Estado, busca-se tornar a ferramenta mais amigável, com a criação de notas explicativas informando a fonte dos dados e o significado de cada indicador.
O subsecretário-adjunto do Tesouro do Estado, Eduardo Lacher, destaca: “O Profisco II é uma ótima oportunidade de implementarmos projetos relevantes. Desde o início, todas nossas equipes se engajaram. Evoluímos muito com as parcerias com as universidades, através do nosso Programa de Inovação do Tesouro. Construímos projetos ainda mais robustos.”
As equipes gestoras do projeto comemoram o resultado do trabalho para construção do projeto: “A Divisão da Qualidade o Gasto possui quatro projetos em fase de contratação pelo Profisco II no momento. Todos versam com temas centrais do nosso escopo de atuação. Neste sentido nos organizamos com gerencias específicas para cada projeto, com atuação coordenada, tanto para a produção qualificada dos documentos necessários à instrução processual, bem como para acompanhar toda a tramitação, com atuação pró-ativa diante de qualquer entrave. Desta forma, estamos felizes por ter contribuído para abrir os caminhos!”, ressalta o chefe da DEQG, Marcos Antonio Bosio.
Barômetro Fiscal
A ferramenta adotada em 2020 é disponibilizada no Portal do Tesouro e oferece os principais indicadores da conjuntura econômica e fiscal do Estado.
Ao longo dos anos, o Tesouro, vem implantando melhorias na gestão fiscal a fim de alinhar práticas com as mais avançadas na administração pública. Há alguns anos, vem sendo utilizado o Modelo Fiscal de Médio Prazo que permite maior previsibilidade nos cenários futuros de médio prazo. As variações macroeconômicas são alguns dos indicadores usadas para a construção desses modelos. Crescimento anual do PIB, inflação, taxa de juro Selic e taxa de câmbio são os dados que alimentam o modelo.
A utilização de projeções para essas variáveis baseadas nos relatórios Focus, disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, têm demostrado pouca eficácia para efetiva proximidade entre as projeções e cenários reais. O entendimento para a criação do projeto deu-se a partir da compreensão de que é necessária uma análise de conjuntura própria levando em consideração os indicadores locais.
O Barômetro Fiscal, surgiu da carência de uma ferramenta rápida, de fácil visualização e que reunisse os principais indicadores que reflitam a situação da conjuntura econômica permitindo a visualização de tendência para as finanças públicas estadual em meio ao contexto econômico geral.
Texto: Ascom Sefaz/ Tesouro do Estado
