Economia| Sinais de recuperação

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Alguns indicadores mostram os primeiros sinais de recuperação da economia do país. Nesta segunda-feira (15), a Receita Estadual divulgou os resultados de março dos Índices de Desempenho Econômico dos Contribuintes do ICMS do Rio Grande do Sul (IDEE – RS). Pelo levantamento, o volume de compras teve variação positiva de 1,72% frente ao mesmo mês de 2016.

Também nesta segunda-feira, o Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBCBr), que fechou o primeiro trimestre de 2017 com alta de 1,12% em relação aos três meses anteriores. Em comparação com o primeiro trimestre de 2016, a atividade registrou alta de 0,29%. O IDEE-RS mede mensalmente o desempenho agregado das atividades econômicas da indústria, do comércio atacadista e varejista e do setor de serviços dos contribuintes sujeitos ao campo de incidência do ICMS.

O objetivo é auxiliar no processo de previsão e avaliação da receita, bem como no acompanhamento da situação econômica do Estado, possibilitando antecipar as flutuações econômicas. Os investimentos, entretanto, continuam preocupantes, com queda de 49,53% frente a março de 2016, o que demonstra o baixo nível de compras de bens de capital e ativo fixo por parte dos contribuintes de ICMS. Como são calculados os índices O cálculo é realizado a partir dos valores de entradas e saídas de determinados Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP) informados, mensalmente, nas Guias de Informação e Apuração do ICMS (GIA) pelos contribuintes. A série histórica é referenciada em variações percentuais mensais, com valores corrigidos pelo IPCA.

São agregados três fluxos de atividade econômica do Estado (interno, interestadual e com o exterior), utilizando-se de variáveis com poder preditivo. Resultados confiáveis Como a base do ICMS é ampla, os IDEE-RS possuem os predicados para serem indicadores de desempenho abrangentes da atividade econômica do Rio Grande do Sul, espelhando o universo de atividades do ICMS de maneira certeira e atualizada. Embora não abarquem diretamente o setor primário (aproximadamente 15% do valor adicionado fiscal do Estado), incorporam todas as atividades industriais e comerciais decorrentes e correlacionadas.

 

Fonte: Imprensa Palácio Piratini


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