IPE Saúde automatiza processos de assistência médica

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O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) concluiu no mês de junho o seu projeto de cobertura assistencial automatizada junto aos beneficiários e rede credenciada.

Ao incluir no sistema que gerencia os dados da instituição – o Sistema Médico IPE Saúde (SMH) – as autorizações prévias, o instituto passou a contemplar todos os casos que não tinham cobertura pelo plano de saúde, mas que eram indicados pelos médicos assistentes.

De acordo com o atual presidente do IPE Saúde, Paulo Ricardo Gnoatto, as situações que não eram previstas pela tabela de atendimento representavam em torno de 4 mil pacientes/ano, abrangendo solicitações de materiais, medicamentos, procedimentos médicos específicos, além de pedidos de próteses e atendimento às demandas judiciais.

“Por não terem seus pedidos cobertos pelo plano para essas situações, mesmo assim indicados pelo médico assistente, as pessoas eram submetidas a uma verdadeira maratona de leva-e-traz de documentos para conseguir autorizar seus pedidos, tanto na Região Metropolitana quanto no Interior. Em alguns casos, uma autorização poderia demandar até quatro meses de espera. A mesma solicitação pode ser avaliada e atendida em um dia, pois o pedido é realizado na própria rede credenciada, de forma automática”, explica Gnoatto.

A modernização dos serviços prestados pelo instituto deve-se principalmente ao sistema SMH, desenvolvido pela Procergs e responsável por operacionalizar todas as coberturas constantes nas tabelas do IPE Saúde. “Graças a esta solução estamos mudando uma cultura de mais de 40 anos de acúmulo de documentos em papel. Esse é um sistema de alta disponibilidade, velocidade, capacidade de processamento e armazenamento”, afirma o presidente do IPE Saúde.

Com mais de 1 milhão de beneficiários, o IPE Saúde conta hoje com 10 mil prestadores credenciados em sua rede formada por médicos, hospitais, clínicas e laboratórios. O orçamento previsto para este ano é de 2,3 bilhões, recursos utilizados no atendimento aos beneficiários.

Texto: Eurivan de Melo Barbosa/Ascom Procergs 
Edição: Secom


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